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A Lei nº 14.071/2020 sancionada no ano passado alterou vários artigos do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e passam a vigorar a partir dessa segunda-feira (12).

As novas regras são importantes para motoristas e motociclistas que deverão estar atentos as novas diretrizes.

 Abaixo listamos as principais alterações:

 

  1. Validade da Carteira Nacional de Habilitação:

A nova lei modificou a periodicidade para a renovação da Carteira Nacional de Habilitação que passa a ser de:

  • 10 (dez) anos, para condutores com idade inferior a 50 (cinquenta) anos
  • 5 (cinco) anos, para condutores com idade igual ou superior a 50 (cinquenta) anos e inferior a 70 (setenta) anos
  • 3 (três) anos, para condutores com idade igual ou superior a 70 (setenta) anos

 

  1. Emissão da CNH digital (CTB, art. 159):

A nova lei ratificou que a CNH passa a ser um documento oficial de identificação, com previsão legal expressa e poderá será emitida por meio físico e/ou digital.

Quando o motorista tiver acesso a Carteira Digital de Trânsito, será dispensado o porte do documento. No momento de uma possível fiscalização for possível verificar se o condutor é habilitado, sendo que ainda que não tivesse havido mudanças nesse ponto, aproveitou-se a oportunidade para deixar de forma mais clara e expressa no CTB acerca do uso da versão digital do da CNH.

  

  1. Limites de Pontuação da CNH

Quanto à instauração dos Processos Administrativos de Suspensão do Direito de Dirigir (por excesso de pontos) abriu-se o leque para três situações distintas e criou-se uma situação diferenciada para os condutores que exercem *atividade remunerada: “CTB – art. Art. 261 “Sempre que, conforme a pontuação prevista no art. 259 deste Código, o infrator atingir, no período de 12 (doze) meses, a seguinte contagem de pontos:

  1. a) 20 (vinte) pontos, caso constem 2 (duas) ou mais infrações gravíssimas na pontuação;
  2. b) 30 (trinta) pontos, caso conste 1 (uma) infração gravíssima na pontuação;
  3. c) 40 (quarenta) pontos, caso não conste nenhuma infração gravíssima na pontuação.”

Para motoristas que exercem atividade remunerada a lei prevê que não fará diferença se os mesmos tiverem ou não infrações gravíssimas, mas caso eles completem 40 pontos ou mais, terão instaurado contra si o Processo Administrativo de Suspensão.

 

  1. Prazo para identificação do real infrator

Quanto ao prazo para identificação do real infrator previsto no CTB no art. 257, a nova lei trouxe ótimas notícias ao dobrar o mesmo de quinze para trinta dias para a identificação: “CTB – art. 257, § 7º, o principal condutor ou o proprietário do veículo terá o prazo de 30 (trinta) dias, contado da notificação da autuação, para apresentá-lo, na forma em que dispuser o Contran, e, transcorrido o prazo, se não o fizer, será considerado responsável pela infração o principal condutor ou, em sua ausência, o proprietário do veículo.”

 

  1. Conversão da Multa em Advertência por Escrito

Agora o órgão de trânsito deverá deferir o requerimento de conversão da multa em advertência por escrito, desde que tenham sido preenchidos os requisitos legais: “Art. 267. Deverá ser imposta a penalidade de advertência por escrito à infração de natureza leve ou média, passível de ser punida com multa, caso o infrator não tenha cometido nenhuma outra infração nos últimos 12 (doze) meses.”

 

  1. Obrigação do uso da cadeirinha para crianças de até dez anos que não tenham atingido 1,45 m de altura

A nova lei obrigará o uso da cadeirinha para crianças de até dez anos que não tenham atingido 1,45 m de altura e essas deverão ser transportadas no banco de trás dos carros: “Art. 64. As crianças com idade inferior a 10 (dez) anos que não tenham atingido 1,45 m (um metro e quarenta e cinco centímetros) de altura devem ser transportadas nos bancos traseiros, em dispositivo de retenção adequado para cada idade, peso e altura, salvo exceções relacionadas a tipos específicos de veículos regulamentadas pelo Contran.”

  1. Faróis

As modificações dadas pela nova lei obrigarão os condutores a manter os faróis acesos na chuva, neblina e cerração, além de que essa previu que as motocicletas, motonetas e ciclomotores deverão utilizar-se de farol de luz baixa durante o dia e à noite e, em outro trecho, obrigou os veículos que não dispuserem de luzes de rodagem diurna a manter os faróis acesos também durante o dia nas rodovias de pista simples situadas fora de perímetro urbano: “Art. 40. I – o condutor manterá acesos os faróis do veículo, por meio da utilização da luz baixa:

  1. a) à noite; 
  2. b) mesmo durante o dia, em túneis e sob chuva, neblina ou cerração; § 1º Os veículos de transporte coletivo de passageiros, quando circularem em faixas ou pistas a eles destinadas, e as motocicletas, motonetas e ciclomotores deverão utilizar-se de farol de luz baixa durante o dia e à noite. § 2º Os veículos que não dispuserem de luzes de rodagem diurna deverão manter acesos os faróis nas rodovias de pista simples situadas fora dos perímetros urbanos, mesmo durante o dia.”

Sabemos que gerenciar uma frota de veículos é um grande desafio, ainda mais quando essa conta representa uma das principais e maiores despesas de uma empresa.

Em muitos casos a frota é o maior custo do negócio, por esse motivo é muito importante ter o controle detalhado de todas as despesas, proporcionando informações para melhor tomada de decisão.

Quanto maior a eficiência dos custos, melhor as margens de lucro de uma empresa. Por exemplo, as transportadoras atuam em um mercado de margens apertadas e concorrência forte por preço, ou seja, quanto menor os custos da frota, mais competitiva essa empresa se torna no mercado.

Pensando em ajudar os nossos leitores, preparamos esse artigo com os 05 maiores custos de uma frota e algumas maneiras de reduzi-los.

 

Você sabe quais são esses custos?

Vamos juntos descobrir quais são eles:

 

1) COMBUSTÍVEL

Quando falamos de veículos é impossível não falar de combustível, afinal sem combustível não há frota em circulação. Por esse motivo é importante desenvolver controles de abastecimentos, seja ele interno ou externo, bem como medir o consumo médio por veículo.

O custo com combustível pode variar muito por diversos motivos, são muitas circunstâncias que podem influenciar nesse gasto, por exemplo: qualidade do combustível, região de circulação, perfil de direção do motorista, performance de cada modelo e possíveis desvios são variáveis que devem ser monitoradas e poderão ser identificadas com informações como desempenho médio por veículo ou por viagem.

Então, comece agora a controlar as informações chaves de abastecimento como placa, número da frota, data, fornecedor, tipo de combustível, quantidade em litros, valor por litro e km atual.

 

2) MANUTENÇÃO

Outro grande custo da frota é a manutenção, sendo fundamental a definição da política de manutenção a ser seguida.

É importante destacar que todo veículo possui o seu plano de revisões, ou seja, a própria montadora define de quanto em quanto tempo ou quilometragem deverá parar para troca ou verificação dos principais componentes do seu veículo, visando um funcionamento adequado.

Entre os principais dilemas está na decisão de fazer Manutenção Preventiva ou Corretiva?

Muitas empresas por terem uma utilização constante da frota, optam por fazer manutenção corretiva, ou seja, usam o veículo e esperam apresentar algum problema para fazer uma parada de manutenção. Vale reforçar que esse tipo de manutenção possuí altos custos e normalmente tempos mais longos para conserto, gerando diversos transtornos operacionais.

O mais recomendado é a definição de um Plano de Manutenção Preventiva, onde será definido o prazo ou quilometragem que cada veículo deverá parar para uma manutenção, normalmente isso se aplica para troca de óleo e filtros, verificação de freios, suspensão, revisão elétrica e outros, sendo esse tipo de manutenção mais barata e rápida, mesmo com maior número de paradas durante o ciclo de vida da frota.

 

3) AQUISIÇÃO DE VEÍCULOS

Temos 02 tipos predominantes de frota no mercado, são eles: frota própria e frota terceirizada.

Esse é um dos principais dilemas do momento: É melhor pagar pelo ativo ou pagar pelo uso dele? O mercado ainda é bastante amplo, e na sua maioria representado por empresas que possuem seus próprios veículos.

O capital investido na renovação da frota é muito alto, sendo fundamental a definição de uma política de troca dos veículos, alinhada com o planejamento financeiro e orçamentário da organização.

Para que o custo seja o mais adequado possível, precisamos prestar muita atenção na hora da COMPRA! Muitas empresas definem as características dos veículos e fazem cotação nas principais montadoras, no final a decisão é baseada exclusivamente por PREÇO, sendo esse um dos maiores erros quando falamos de custo de aquisição.

Nem sempre o modelo mais barato é a melhor escolha, é preciso entender todos os custos atrelados durante o ciclo de vida e utilização dessa frota, como por exemplo: pós venda da montadora, valor de seguro, depreciação, custo de manutenção, desempenho estimado, logística de entrega e impostos.

 

4) SEGUROS

Uma despesa muitas vezes quase obrigatória, sendo essencial em diversos tipos de operação.

A apólice de seguro tem sua renovação anual, sendo um custo único e alto para manter sua frota segura e com as coberturas mínimas principalmente em caso de acidentes e roubo/furto.

Nesse caso também é importante implementar ações de controle e segurança. Atualmente temos seguradoras oferecem descontos e benefícios para clientes que possuem políticas que minimizam o risco de sinistros, por esse motivo defina boas políticas de frota, essas poderão gerar redução de custo para sua empresa.

 

5) TODOS OS OUTROS CUSTOS

É importante que todo gestor de frota tenha a consciência que ter a visibilidade de todos os custos é fundamental para alcançar bons resultados.

Dependendo do tipo de frota ou operação outros custos podem ser muito relevantes como por exemplo: pedágio para transportadoras, pneus para frota pesada, blindagem para frota executiva e multas de trânsito.

 

Então, busque ter ter visibilidade de todos os custos da frota, não podemos subestimar nenhuma despesa e criar mecanismos que além de controlar nos forneça informações assertivas e rápidas para análises gerenciais.

Ter um software com conceitos de frota pode auxiliar na sua jornada, além de criar maior segurança e confiabilidade dos dados.

Quanto maior o seu nível e detalhamento de informação, melhor serão os resultados.

Com processos, recursos e políticas bem definidas, alcançara dados como o TCO (Custo Total da Propriedade) ou o Custo por Km Rodado da sua frota.

 

FLEETTECH, a inovação chegando ao mundo das frotas!

O Brasil possui uma frota de mais de 50 milhões de veículos automotores, aproximadamente 1 veículo para cada 4 habitantes. Com crescimento ano após ano de veículos em circulação no país, tornou-se um dos principais meios de locomoção e grande instrumento que movimenta a nossa economia.

Muitas empresas possuem veículos como parte do seu negócio, seja como ferramenta de trabalho na parte logística, comercial e operacional, bem como na parte de benefícios para posições executivas.

Nesse cenário surgiram empresas com soluções especializadas nesse segmento, muitas utilizam o termo “Gestão de Frotas” para se posicionar em um mercado que vem crescendo nos últimos anos. […]

Quando pensamos em viajar, procuramos lembrar de tudo: mala, roteiro, hospedagem, acessórios, documentos e alimentação são itens essenciais para uma boa programação. E O CARRO? Muitas vezes não nos preocupamos justamente com quem irá nos conduzir até o nosso destino.

É muito importante verificar alguns itens antes de viajar, desta forma você garante maior SEGURANÇA e evita MULTAS por não estar com o seu carro em ordem.

Mesmo com a manutenção em dia, alguns itens devem ser inspecionados antes de qualquer viagem longa.

Para que você tenha uma viagem tranquila, a UP Fleet preparou algumas dicas para você:

  • CALIBRE todos os pneus, atente-se a calibragem adequada contida no manual do veículo. Se o veículo estiver cheio e com bagagem, a calibragem será 1 a 2 calibres acima do habitual. NÃO ESQUEÇA DO ESTEPE, ele será muito importante caso haja algum incidente pelo caminho.
  • Confira o estado de CONSERVAÇÃO DOS PNEUS! Você sabia que andar abaixo do índice de 1.6mm de banda de rodagem está sujeito a multa de R$ 195,23 e 5 pontos na CNH? Cuide da sua SEGURANÇA e do SEU BOLSO.
  • Veja se o macaco, triangulo e chave de roda estão no carro e deixe-os em um local de fácil acesso, principalmente se o seu porta malas estiver cheio de bagagem. A ausência das ferramentas de segurança está sujeita a multa de R$ 195,23 e 5 pontos na CNH.
  • Verifique o NÍVEL DE ÓLEO do motor, preferencialmente com o carro frio, assim poderá fazer a medição na condição adequada. A agulha de medição indica o nível máximo e mínimo, estando dentro dessas marcas, o seu motor está pronto para rodar.
  • Nível de água do reservatório do radiador e do limpador de para-brisas: Problemas distintos e a mesma solução, complete com ÁGUA!
  • Não esqueça do LIMPADOR DE PARABRISA, no trajeto uma chuva inesperada pode aparecer. Verifique o funcionamento e se as palhetas não estão ressecadas, assim você não será surpreendido.
  • Faça um check-up na parte elétrica, luzes internas e externas devem estar em perfeito estado de funcionamento. Veja se não há nenhuma luz de advertência acesa no painel, bem como faça um teste no farol alto e baixo, setas, luz de freio e ré. Em caso de blitz , o não funcionamento de lâmpadas estará sujeito a multa no valor de R$ 130,16 e 4 pontos.
  • Pode parecer obvio, mas pane seca é muito comum. Quando for dirigir, ABASTEÇA e mantenha sempre em um nível de segurança durante toda a viagem. Ficar sem combustível em via pública pode gerar multa de R$130,16 e 4 pontos.
  • Agora é lei, acender o farol é obrigatório nas estradas e rodovias com sinalização clara. Então, ACENDA O FAROL e siga em frente.

APROVEITE SUA VIAGEM com total segurança e evite dores de cabeça com dicas simples e que podem ser feitas em sua própria casa.

Você dirige adequadamente?

Uma condução correta gera economia e segurança. A forma de guiar permite ao motorista antecipar as situações de risco, evitá-las ou pelo menos se distanciar delas, preservando sua segurança e a de seus passageiros. […]

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